sábado, 7 de agosto de 2010

Joanne




Garota de poucas palavras,
olhares silenciosos,
medo estampado na cara.
Doce menina,
começo da adolescência,
fim de violência.
Já não eram cinco,
Ele se foi ,levou dois , e desestruturou.
Só restava Joanne , sua mãe e a mágoa.
Bebida e cigarro estavam presentes.
Doce menina!
Já não eram duas ,
o doce veneno levou sua mãe.
Silêncio maldito!
Pequena Joanne.
Estava a crescer,
ganhava dinheiro e dava prazer .
Doce menina!
Puro rancor,
preenchia o buraco que o destino deixou.
Menina maldita,
era tão odiada .
Registrava aventuras e desestruturava .
Destruia daqui , destruia dali.
Pequena Joanne!
Revolta reprimida .
Reflexo daquela infância perdida.

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