A água que cai sobre mim , se perde em meu corpo .
Gota por gota ,
as mesmas gotas que transbordaram de meus olhos ,
e hoje percorrem meu corpo, a procura de uma resposta .
Minhas curvas já não dizem nada ,
são inúteis .
Meu olhar sem rumo , tão profundo ,
Vejo tudo embaçado ,
resultado do calor das gotas que caem disparadamente sobre minha pele .
Olho para meus pés , será que estão pisando em um lugar seguro ?
Aquelas gotas terminam nele .
Fui tola ao imaginar que aquela água que caia sobre mim seria capaz de limpar minha culpa .
Vejo a culpa se espalhar pelo ralo imundo .
Ralo maldito.
Tão imundo quanto o pensamento daqueles ratos!
Muito bom.
ResponderExcluirParabens pelo texto.. é muito bom!!..
ResponderExcluirLindo, Camila!
ResponderExcluirBelos poemas!
Parabéns!!
Obrigada !
ResponderExcluirestou inundado em sua sensibilidade!!!
ResponderExcluirestou inundado em sua sensibilidade!!!
ResponderExcluirseguindo aqui camila!
ResponderExcluirparabens
bjo