Ouço o doce som do relógio , as horas não passam .
Era um inferno ,mas fazia parte !
Tão quente , tão frio .
Não sei deveríamos esquecer tudo .
Por que ? Devo confessar que marcou .
Já faz tempo que não sinto nada , sei lá .
Nós gostaríamos de festejar , eu sei .
Era tudo tão podre , porém viciante .
Lembro dos venenos que juntos injetamos , lembro do gosto amargo de seu beijo !
Devo esquecer ?
Engraçado , vivíamos nos bueros da cidade , juntos a ratos imundos .
Éramos tão podres , e eu adorava .
Sua podridão sempre foi atraente .
Éramos de mentira , só aparência .
Está bem , serei sua melhor amiga , ou pior .
Dá próxima vez , injetaremos o mesmo veneno , de uma só origem .
O mais forte , o mais amargo , mais temido .
Quero deixar vestígios , eu posso e vou deixar !
Lembra quando você se foi e deixou ? Pois bem .
Interessante,vim falar da minha primavera, deixo umas flores, bjos.
ResponderExcluirO deserto e o lugar solitário se alegrarão disto; e o ermo exultará e florescerá como a rosa.
Isaías 35:1
Sacudirá as suas uvas verdes, como as da vide, e deixará cair a sua flor como a oliveira,
Jó 15:33
Os teus renovos são um pomar de romãs, com frutos excelentes, o cipreste com o nardo.
Cânticos 4:13
Olá!!
ResponderExcluirVi seu blog na comunidade da Clarice Lispector e gostei muito do formato e dos assuntos.
Vou virar seguidor.
Um beijão e oparabéns pelo trabalho.
Eduardo
(http://edurjedu.blogspot.com)
camila, esse poema é seu?? Nossa, gostei muito!!!! Minha Camila Espanca!!!!!
ResponderExcluir